“Incêndios em Alta: Falhas em Equipamentos e Sistemas de Proteção Aumentam Riscos em Hospitais, Indústrias e Comércio”
É comum, observamos as notícias de incêndios em nosso dia a dia e não podemos e nem devemos fazer “vistas grossas”. Esses eventos já superaram o número do mesmo período do ano anterior.
Esse crescimento é contínuo desde 2021 e causa principal decorre de falhas de equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio, fato evidenciado principalmente nos hospitais, nas indústrias, no comércio, depósitos e shoppings.
A ausência da manutenção preventiva, corretiva, ajustes de projetos, falhas na instalação e principalmente a ausência de testes operacionais desses equipamentos e sistemas potencializam a ocorrência de incêndio e por vezes, de grandes proporções.
Outro fato é o treinamento, muitos dos usuários não sabem operar os sistemas ou conhecem suas particularidades. Quando em emergência acabam por fazer manobras ou comando equivocados.
Muitas vezes deparamos com o descaso que é tratado os sistemas e equipamentos de proteção e combate a incêndio e em outras situações observamos o aumento da área construída, aumento da carga de incêndio, alteração de layout, sem qualquer cuidado o ajuste das medidas de segurança.
Os sistemas de detecção e alarme de incêndio, hidrantes, sprinklers e outros são projetados e instalados para cumprir uma determinada finalidade, porém esses equipamentos requerem manutenção preventiva e testes operacionais periódicos, garantindo sua funcionalidade.
Muitos desses sistemas, estão instalados somente para cumprir (visualmente) a legislação do Corpo de Bombeiros, mas nem sempre apresentam a performance requerida em projeto ou até funcionam.
A legislação do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, assim como de outros Estados, é robusta e muito semelhante às normas internacionais, mas é comum observarmos a ausência de sua aplicação, principalmente após a obtenção do AVCB.
Itamar Guarim








